Maria de Jesus cresceu a ver a avó a tecer. E foi com ela que aprendeu, embora nunca tenha dedicado muito tempo ao tear antes de partir para Lisboa, aos 22 anos. Por lá ficou durante mais de 3 décadas.

Quando regressou a Limões, com 55 anos, reencontrou o gosto antigo e recomeçou a tecer num tear com mais de 100 anos, comprado pela filha. A partir daí não mais parou.

Começou por ajudar a filha Sónia que era, na altura, responsável pela Cooperativa de Limões. E foi apoiando as sucessivas direções até assumir ela própria a presidência da direção em 2007, cargo que ocupa até hoje.