Margarida aprendeu a “bater pano” desde muito cedo com a mãe, Maria Fernanda, também ela tecedeira.

Com 16 anos aprendeu a rifar, com a D. Aninhas, mais por falta de alternativas do que por achar que era a sua vocação. Com o tempo e com a prática apurou o gosto e a técnica e, aos 19, criou a sua própria empresa de tecelagem. Hoje não se vê a fazer outra coisa.

Lá em casa o linho não tem segredos para nenhuma das mulheres da família. Semeiam todos os anos e apostam no linho caseiro para diferenciar e valorizar o produto.